Na celebração do 58º Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco trouxe ao mundo uma mensagem repleta de esperança e comprometimento com a construção de uma sociedade mais justa. Intitulada “Perdoa-nos as nossas ofensas, conceda-nos a tua paz”, a mensagem foi marcada por três pedidos concretos dirigidos aos líderes globais e à humanidade, enfatizando a necessidade de ações práticas para alcançar a paz e a harmonia.
- Perdão das dívidas externas dos Países Pobres
O Papa Francisco pediu que as nações mais ricas demonstrassem solidariedade ao perdoar as dívidas externas dos países em desenvolvimento. Ele ressaltou que muitas dessas nações enfrentaram situações graves, agravadas por crises globais como a pandemia e as mudanças climáticas, e que o perdão das dívidas seria um ato de justiça que permitiria investimentos em saúde, educação e infraestrutura. - Abolição da pena de morte em todo o Mundo
O pontífice reafirmou sua posição contra a pena de morte, solicitando sua abolição global. Ele argumentou que a justiça deve ser baseada no respeito pela dignidade humana e na possibilidade de reabilitação, e não em punições que terminem em morte. “Não há justiça sem vida; toda pessoa deve ter a oportunidade de redenção”, afirmou o Pontífice. Reforçou ainda a defesa da vida desde sua existência até o seu fim natural. - Criação de um Fundo Global para a Erradicação da Fome e o Combate às Mudanças Climáticas
O Papa propôs a criação de um fundo internacional financiado por uma parcela de gastos militares globais. Este fundo seria dedicado a combater a fome, promover o desenvolvimento sustentável e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Ele sublinhou que, enquanto bilhões são gastos em armamentos, milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar e os efeitos devastadores de desastres climáticos. Por fim, Papa Francisco destacou que: “Se deixarmos que o nosso coração seja tocado por estas necessárias mudanças, o Ano de Graça do Jubileu pode reabrir o caminho da esperança para cada um de nós. A esperança nasce da experiência da misericórdia de Deus, que é sempre ilimitada”.
