A celebração da Santa Missa realizada na sexta-feira, 1º de agosto, oficializou a criação da Área Pastoral Santíssima Trindade, vinculada à Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Cuiabá. O novo núcleo pastoral atenderá 12 comunidades dos bairros Jardim Vitória, Jardim União, Jardim Florianópolis e Novo Paraíso I e II.
A cerimônia marcou o início de uma nova fase de organização e discernimento, com vistas à futura criação de uma nova paróquia na Arquidiocese de Cuiabá. Os padres Raul Felipe da Cruz Berto e José Pereira Santos foram nomeados vigários paroquiais da nova área. Eles atuarão ao lado do pároco Pedro Canísio, responsável pela condução pastoral e pela articulação dos estudos necessários para a elevação do território à condição de paróquia.
Durante a missa, Dom Mário Antonio, arcebispo metropolitano de Cuiabá, destacou a importância da presença missionária do clero arquidiocesano. “É um novo tempo com mais prioridade missionária e presença direta do nosso clero. Um trabalho que valoriza a evangelização que aqui já acontece há décadas com os Jesuítas e o povo das comunidades”, afirmou.
A Área Pastoral Santíssima Trindade é formada pelas comunidades Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Imaculada Conceição, São João Batista, Santa Luzia, Bom Jesus, Nossa Senhora da Assunção, Santa Emilie de Villeneuve, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Inácio.
O padre José Pereira destacou o papel da missão como continuidade do trabalho já realizado. “Assumimos essa missão com grande alegria, mas também conscientes dos desafios. A presença dos Jesuítas continuará sendo um apoio fundamental neste processo”, disse.
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Reitor do seminário propedêutico da Arquidiocese, padre José aproveitou o início do mês vocacional para convocar jovens a refletirem sobre o chamado religioso. “É um tempo de despertar vocações. Convido os jovens que sentem esse chamado a nos procurarem. A Igreja precisa de novos padres e missionários”, completou.
Para Dom Mário, a nova estrutura pastoral exige maior engajamento das famílias e comunidades na formação de lideranças e vocações. “As famílias são o berço das vocações. Que esse novo tempo seja também um tempo de incentivo à oração e ao diálogo sobre o chamado de Deus”, concluiu.
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