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Visita internacional: bispo Angolano vem a Arquidiocese de Cuiabá pela 1º vez

Bispo da diocese de Ganda, dom Estevão Binga

O bispo da Diocese de Ganda, na Angola, esteve na Arquidiocese de Cuiabá pela primeira vez, nessa sexta-feira (24). O bispo, originário de Benguela, esteve como bispo auxiliar e também formador de seminaristas, agora, assume o desafio de evangelizar a nova Diocese, desde que foi nomeado bispo pelo papa Francisco, em agosto de 2024. Em outubro, dom Estevão Binga assumiu os trabalhos e veio ao Brasil, pela primeira vez, para conhecer os trabalhos missionários realizados no País e também, para visitar religiosas, amigas de missão, que já estiveram em Ganda.

As irmãs Saletinas, em 2025, completam 20 anos de missão na Arquidiocese de Cuiabá. O trabalho missionário é realizado no Santuário Nossa Senhora da Salette, no bairro Costa Verde, em Várzea Grande. Elas já conheciam dom Estevão e o recepcionaram na capital mato-grossense. Dom Estevam visitou o Carmelo de São José, no centro do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Ele, com as irmãs, uma de benguela, outra da Bahia e outra de Madagascar, além do arcebispo de Cuiabá, Dom Mário Antonio, e de dom Lúcio Nicoletto, bispo de São Félix do Araguaia, conheceram o local onde as Irmãs estão instaladas em clausura, até que a Casa fique pronta.

Dom Estevam Binga contou, ao Jornal Mato Grosso Hoje, os desafios para a evangelização em sua região. Além das distâncias geográficas, encontram terrenos acidentados, rios, dificuldade de acessos às regiões, e além de dificuldade de acessos à internet, redes sociais e energia elétrica. Um reflexo de uma pobreza extrema, falta de saneamento básico, água potável e alimentação adequada, e também assistência a saúde as famílias que estão mais distantes nas montanhas.

Visita ao Carmelo São José

O bispo, que recém assumiu essa realidade, já está habituado a essa realidade. Ele esteve no seminário, durante o período da guerra, e também testemunhou as dificuldades nas formações e vivência, após o falecimento de um dos seminaristas. Dom Estevão também contou sobre os diversos dialetos que encontra, por onde passa. Há uma parte de sua circunscrição que já foi trabalhada e evangelizada, porém, a maioria, vive com uma realidade de iniciação a vida cristã. Ele conta com apoio de catequistas, leigos, religiosas, como as congregações, e apoio humanitário para conseguir oferecer qualidade de vida para essas famílias.

Em Cuiabá, Dom Estevão visitou a Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá, esteve na Cripta conhecendo um pouco da história de Cuiabá, e se encontrou com padre Deusdédit Monge, Cura da Catedral e bigário geral da Arquidiocese de Cuiabá, que nos trouce uma visão importante sobre as dificuldades que encontramos em nossa região.

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